Pode ser “a descoberta do século” a nível arqueológico. Há 90% de certeza que o túmulo do faraó Tutankhamon, no Vale dos Reis, em Luxor, tem duas câmaras secretas, antecipa o ministro das Antiguidades do Egito. E se uma dessas câmaras for a última morada da rainha Nefertiti?

Já passaram mais de 3300 anos, mas só agora é que os arqueólogos poderão estar perto de encontrar o túmulo de Nefertiti, a poderosa rainha do antigo Egito que foi madrasta do famoso faraó Tutankhamon.

E é precisamente no túmulo daquele que chegou a ser o adolescente mais poderoso do mundo (antigo) que estará guardado o grande segredo: duas câmaras, nunca antes exploradas, com uma delas a servir de última morada a Nefertiti.

Mamduh al-Damati, ministro das Antiguidades do Egito, não hesita em classificar esta hipótese – à qual atribui de “descoberta do século”.

Uma análise de radar ao túmulo de Tutankhamon, num longo trabalho coordenado pelo arqueólogo britânico Nicolas Reeves, revelou “90 por cento de hipóteses de existirem duas câmaras secretas”, acrescentou o ministro.

A análise à parede norte revelou ainda a presença de materiais metálicos e orgânicos, o que apenas apimentou o mistério: será o túmulo de Nefertiti, a poderosa rainha cujo nome significa ‘Eis uma mulher bela’? Ou será o de Kia, a mãe biológica de Tutankhamon, o faraó que morreu aos 19 anos?

O que se sabe é que existem “espaços vazios, mas não totalmente vazios”, pois “contêm materiais orgânicos e metálicos”, revelou Mamduh al-Damati, em conferência de Imprensa.

Será preciso confirmar “a descoberta do século” para se compreender o que aconteceu a Nefertiti, a principal mulher de Akhenaton (pai de Tutankhamon) e que, segundo alguns relatos, influenciaria tanto o faraó que seria ela a verdadeira rainha do antigo Egito.

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