Nas Redes

Câmara de Lisboa contradiz ajuste direto polémico de 72 milhões

A Câmara de Lisboa emitiu um comunicado a negar ter feito uma avença com Luís Filipe Catarino para este “fotografar apenas sete eventos”, quando o contrato publicado no Base define sete “eventos concretos e específicos”.

Através das redes, a autarquia diz ser com “desconhecimento e má fé” que circulam as notícias de que “Fernando Medina contratou um fotógrafo, a 10 mil euros por evento, para fotografar as atividades da presidência”.

Esta afirmação é contraditória face ao que consta no ajuste direto, publicado no portal da contratação pública: “O presente contrato de avença tem por objeto principal a aquisição da prestação de serviços de fotografia, para acompanhar as atividades da presidência da edilidade lisboeta, nos seguintes eventos, concretos e específicos”.

São então listados sete eventos, “concretos e específicos”: Espectáculo de fim de ano 2017-2018, Festival Eurovisão da Canção, Moda Lisboa (duas iniciativas, uma em maio e outra em outubro), Volvo Ocean Race, Volta a Portugal em bicicleta e (ainda sem data) Lisboa Capital Europeia do Desporto’2021.

“O fotógrafo em causa não se limita a fotografar apenas sete eventos, antes acompanha diariamente as atividades da presidência do município, para lá de outros serviços para as publicações da CML”, adianta, porém, o comunicado da autarquia.

“Dizer que o presidente da CML pagou ’72 mil euros dos cofres da CML para ser fotografado’ tem tanto de insultuoso como revela desconhecimento”, insistiu a autarquia.

Esse é, porém, o valor que foi comunicado ao Base, o portal da contratação pública: preço contratual de 71 923 euros por serviços “em eventos específicos e descritos no contrato”, estando “descritos” os sete eventos já citados.

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