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Bruxa acusada por burlar duas “pessoas simples” em 109 mil euros

Uma mulher é suspeita de fraude por ‘vender’ uma proteção contra o mau-olhado a duas “pessoas muito simples” e com “pouca escolaridade”. A bruxa de Montemor-o-Velho, como é conhecida na zona, responde por abuso de confiança agravada na forma continuada e branqueamento de capitais.

Uma das vítimas, uma mulher de 66 anos (que é irmã da outra vítima, um homem de 80 anos), consultou a ‘especialista do oculto’ para debelar um “mal estar” insistente.

Os dois irmãos foram a várias consultas, entre 2011 e 2014, e chegaram a mudar-se para casa da bruxa, de forma a que as ‘rezas curativas’ fossem mais eficazes.

Uma mudança que teve custos: os dois irmãos pagariam entre 500 a 600 euros mensais de renda, ou seja, alojamento e serviços espirituais de cura.

Ganha a confiança das vítimas, a suspeita, de 52 anos, acusou uma outra irmã de estar a desviar dinheiro da família com levantamentos feitos à revelia, convencendo os dois irmãos a darem-lhe acesso às contas bancárias.

Com levantamentos e transferências não autorizados, a mulher terá burlado as vítimas em 109 mil euros, de acordo com os indícios recolhidos pelo Ministério Público. Com os montantes não documentados, o valor real da burla será superior.

A suspeita está acusada dos crimes de confiança agravada na forma continuada e branqueamento de capitais.

 

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