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Bravura na aprendizagem

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Nesta manhã de Novembro, a candura da luz da estrela solar penetra a Alma confortando-a do que a matéria física tem de escasso…

E é no Agora, na contemplação do momento existencial que a turva chama é ferozmente reacendida e no fulgor da força do fogo renascemos e percebemos que sobrevivemos à estagnação momentânea causada pelos pensamentos.

Seres vivos, sem corpo visível ao Homem Comum, que quando alimentados apoderam-se da Luz, do Amor da Paz outrora conquistada e invadem a nossa existência, desgastando-nos, envelhecendo-nos… As lágrimas escorrem, sentimos o murchar do Divino que existe em nós. A distância da verdade do que Somos vai aumentando e o desespero de não a conseguirmos travar acentua o fosso da dualidade entre o medo e o Amor.

Os clamores, envolvidos nas baixas emoções, são proferidos “Não Vaz embora por favor! Invade novamente o meu coração! Deixa-me vibrar novamente em Ti!” Soam a ecos vindos do fundo do poço… E assim podemos estar horas, dias, meses, anos… Assim podemos estar toda uma vida! Se não tivermos a coragem de ao suplicar acreditar que Ele está sempre presente! Que somos nós que nos afastamos, que deixamos escapar o que de mais belo existe no nosso interior, o poder do Renascimento impulsionado pela Força da Criação!

Tudo se inverte quando menos esperamos pois assim tem que ser para a fecundação da aprendizagem, muitas vezes envolvida no sofrimento que só termina quando aceitamos que o que foi semeado terá que ser colhido. Nesta altura nada é claro, a Fé é diminuta… Pois tudo é lindo quando estamos bem, quando a nossa vida flui… Mas como sabemos existimos para evoluir e viver é experenciar, só desta forma somos capazes de fazer a distinção entre o Bem e o Mal.

Aceitar o que nos faz sofrer, sem conflito, exige bravura ao pôr em prática aquilo em que acreditamos quando estamos ilusoriamente felizes. Sim, ilusoriamente! Porque a verdadeira felicidade só é atingida quando a Paz tiver sido conquistada que acontece quando vivemos com a consciência e prática da aceitação que a tristeza e a alegria não podem ser levadas ao extremo. Os extremos não conduzem ao equilíbrio… O efectivo controle das emoções, dos pensamentos e dos sentimentos leva-nos a um estado “Divino”… A vida não deve ser centrada em momentos, nem em altos e baixos mas sim numa leveza eterna em linha contínua.

E agora pergunto, Será o Ser Humano capaz de atingir a Plenitude quando envolvido em falsas verdades?

Enquanto não tiver a sabedoria de que a vida humana é só uma passagem e que tudo acontece porque foi criado pela nossa existência nesta eterna viagem nunca seremos capazes de viver em estado de Paz. É fácil? Não! Só treinando a mente no momento da experiência é que vamos semeando sabedoria, ultrapassando em quietude as provações… Força, coragem, acreditar sempre que tudo é Luz, tudo é Amor…

{loadposition inline}Ainda com pouca Sabedoria vou caminhando pela vida consciente de que devo sempre analisar a minha atitude perante os acontecimentos conforme os Ensinamentos Divinos….

Como o Todo que somos, juntos lá chegaremos…. União em Amor é a rota para a casa chegar.

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