Desporto

Boavista renova objetivo de “tentar fazer igual ou melhor” na próxima época

O presidente do Boavista disse que o objetivo para a próxima época é “tentar fazer igual ou melhor” do que o oitavo posto e os 45 pontos obtidos na I Liga 2017/18.

Em entrevista à página ‘axadrezada’ do Facebook, no âmbito do segundo encontro da Diáspora do Boavista, João Loureiro considerou “positiva” a última temporada e elogiou o treinador Jorge Simão, porque, alegou, “percebeu bem a mística” boavisteira e “está a fazer um bom trabalho”.

A meta fixada para 2018/19 – “tentar fazer igual ou melhor” – é igual à da época anterior, o que para João Loureiro implica “assegurar a continuidade do máximo possível de jogadores que o treinador entende como importantes”, o que, a seu ver, está já “assegurado” com as renovações entretanto anunciadas.

“É importante dizer que ainda não ultrapassámos todos os problemas que tínhamos. Estamos, de época para época, a ficar numa situação mais solidificada, mas ainda subsistem obstáculos e não temos a foça económica” para sonhar com outro tipo de objetivos desportivos, salientou João Loureiro.

O Boavista Futebol Clube e a sua SAD comprometeram-se, através do PER (Plano Especial de Revitalização) e do SIREVE (Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial), respetivamente a regularizar as suas dívidas ao Fisco, à Segurança Social e a outros credores, sendo que esse esforço financeiro ainda está em curso.

“Vamos fazer contratações bem pensadas. Não vamos ter demasiada pressa a fazê-las” acrescentou, adiantando que o Boavista quer “ter uma equipa semelhante” à da época 2017/18, que lhe permitiu fazer a melhor campanha desde que voltou à I Liga, quatro anos atrás.

Cauteloso, João Loureiro recordou que o Boavista ainda vai “demorar algum tempo” para conseguir replicar os tempos em que foi considerado o quatro ‘grande’ depois do Benfica, FC Porto e Sporting e que tiveram o seu ponto mais alto com a conquista do título nacional em 2001.

O presidente do Boavista reafirmou que tudo seria mais fácil e rápido se a SAD encontrasse um parceiro para nela investir, o que, observou, “parece cada vez mais possível” pelo que considerou ser o percurso recente da instituição.

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