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Bebé reanimado por anestesista por falta de pediatra em Portimão

Um recém-nascido foi reanimado por um médico anestesista, na maternidade do Hospital de Portimão, já que aquela unidade hospitalar não tinha pediatra na altura em que o bebé precisou de ser socorrido. O PSD faz a denúncia deste caso.

“No sábado, no Hospital de Portimão, tiveram lugar dois partos sem apoio pediátrico. Um dos partos infelizmente correu mal e o bebé teve que ser reanimado. Teve que ser reanimado não pelo pediatra porque não havia pediatra mas por outro especialista”, acusa o deputado ‘laranja’ Cristóvão Norte.

Perante este caso, o deputado faz saber que já pediu uma reunião ao ministro da Saúde, esperando que Adalberto Campos Fernandes tome medidas.

Foi realizado “com caráter de urgência, um requerimento ao ministro da Saúde para que a situação seja averiguada e sobretudo para que não se repita”.

O deputado enaltece a atitude do médico anestesista, mas lembra que não faz parte da sua especialidade.

“Ainda bem que o fez [a reanimação], mas não está no número das suas competências fazê-lo”, explica Cristóvão Norte, na denúncia que tornou pública através do Facebook.

“Uma maternidade a funcionar sem pediatra não é saúde, é negar saúde.”

Na crítica que faz ao Governo, o deputado do PSD refere ainda que “uma maternidade a funcionar sem pediatra não é saúde, é negar saúde”.

Ao Correio da Manhã, a administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) reconhece que os partos “não devem” ser realizados sem a presença de um pediatra e que a indicação que é dada no protocolo é que os bebés sejam encaminhados para Faro.

Neste caso, ainda segundo a administração do hospital, tal não aconteceu por “razões de segurança”.

Ainda assim, o CHUA salienta que “a criança foi devidamente assistida” e está “bem”, tal como a mãe.

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