Desporto

BdC não se demite e Marta Soares avança com AG

“Vamos marcar uma Assembleia-Geral destitutiva para o próximo dia 23 de junho”, anunciou Jaime Marta Soares.

O momento foi atribulado, pois dezenas de apoiantes de Bruno de Carvalho gritavam o nome do presidente e “vai-te embora”, não permitindo que o dirigente fosse ouvido.

“Não há condições para falar”, repetia Jaime Marta Soares, visivelmente agastado com o barulho feito pelos apoiantes de Bruno de Carvalho.

À entrada, o presidente demissionário da Assembleia-Geral, Jaime Marta Soares, tinha deixado a promessa de que o encontro serviria para “definir de uma vez por todas o que é importante para estabilizar o clube”.

Este é o mais recente capítulo da novela em que se tornou a crise do Sporting, depois dos órgãos sociais terem estado reunido ao longo de quatro horas, na terça-feira, sem resultados práticos.

A reunião tinha sido convocada por Jaime Marta Soares, que entrou em rota de colisão com o presidente do Conselho Diretivo.

Marta Soares já tinha ameaçado Bruno de Carvalho com a destituição e “uma nota de culpa bem fundamentada”, mas nunca avançou com qualquer medida.

Durante esta crise, todos os elementos da Mesa da Assembleia Geral, a maioria do Conselho Fiscal e parte do Conselho Diretivo apresentaram a demissão, defendendo que Bruno de Carvalho não tem condições para continuar a presidir ao Sporting.

Hoje mesmo, o Conselho Diretivo emitiu um comunicado a garantir que ninguém está apegado ao poder, alegando que se mantém em funções para concretizar, entre outras medidas, o lançamento de um empréstimo obrigacionista em junho.

Na direção, continuam em funções Bruno de Carvalho, Carlos Vieira, Rui Caeiro, José Quintela, Alexandre Godinho, Luís Roque e Luís Gestas.

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