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Auroville: A cidade que vive sem dinheiro, política ou religião

Na “Cidade do Amanhecer”, como é conhecida, os habitantes seguem um sistema de auto subsistência, tendo como base uma economia colaborativa, providos de dinheiro, religião ou política. Situada no sul Índia, Auroville é um ‘projeto’ fundado em 1968 e aceite pela UNESCO por ser um passo “importante para o futuro da humanidade”.

Fundada em 1968, na Índia, por um grupo de pessoas que acreditava ser possível viver fora das amarras do capitalismo, Auroville é a “Cidade do Amanhecer”, um local para uma sociedade mais livre, sem dinheiro, política ou religião, regida por uma ‘entidade’ a que todos chamam de “Mãe”.

A criação resultou de uma reunião de cinco mil pessoas – incluindo representantes de 124 nações e de todos os estados da Índia – no local onde seria, futuramente, o centro da cidade.

A escolha recaiu sobre a Índia por ser do próprio país a inspiração para a cidade, influenciada pelos escritos de Sri Aurobindo e Mirra Alfassa.

Apesar de ser vista por muitos como uma utopia, Auroville é uma cidade auto-sustentável que conta com escola, restaurantes e um enorme centro de meditação em forma de globo chamado Matrimandir, localizado no centro da cidade.

Atualmente, a cidade conta com 2,5 mil habitantes mas tem uma capacidade para 50 mil. O clipa é tropical, com temperaturas que rondam os 40º C durante o dia e os 20º C pela noite.

Como principais atividades profissionais, a “Cidade do Amanhecer” conta com oportunidades na florestação, agricultura orgânica, saúde ou tecnologia.

A comunidade que lá habita ocupa uma área de 2o quilómetros quadrados sendo que já foram plantadas cerca de um milhão de árvores para transformar um terreno deserto e abandonado numa área verde.

O Templo de Matrimandir, no centro da cidade, surge como o ponto principal de uma proposta urbanística original, em forma de espiral que simboliza a evolução humana.

O projeto foi apresentado ao Governo da Índia em 1966, sendo que o projeto receberia o aval da UNESCO por se tratar de um passo “importante para o futuro da humanidade”.

Veja as imagens.

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