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Aumentam queixas contra praxes abusivas

O novo ano letivo nas universidades e politécnicos do país está de regresso e é tempo de dar as boas-vindas aos novos alunos (vulgarmente apelidados de caloiros). É também nesta altura que se falam com maior frequência das praxes. Um dado conhecido, esta quinta-feira, mostra que aumentaram, no último ano, as queixas contra praxes abusivas.

De acordo com a edição desta quinta-feira do Jornal de Notícias (JN), cresceu o número de queixas apresentadas à Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), no último ano letivo. Estas foram quase o dobro do ano letivo anterior.

No total, 18 queixas, enquanto que no ano letivo de 2016 tinham sido 10.

“As praxes continuam a acontecer porque a praxe continua a ser o mecanismo integrador por excelência. Ainda não há alternativas”, revelou João Teixeira Lopes, sociólogo e um dos coordenadores do estudo ‘A praxe como fenómeno social’, em entrevista ao JN.

Um outro investigador, Elísio Estanque, vai mais longe e diz que “está a tornar-se natural a humilhação e há até estudantes que reivindicam o direito a essa humilhação para se integrarem”.

Ambos entendem que “que Governo devia aprovar sanções contra instituições e cortar financiamento a associações”.

As queixas podem ser apresentadas através de e-mail ou da linha telefónica.

Este ano, recorde-se, arranca um projeto de praxes positivas em várias faculdades do país, visando o acolhimento dos novos alunos.

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