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E se as cantinas públicas tivessem opções vegetarianas?

Deu entrada na Assembleia da Republica, nesta segunda-feira, uma petição pela inclusão de opções vegetarianas nas escolas, universidades e hospitais portugueses. Associação Vegetariana Portuguesa e PAN unidos nesta causa.

Das cerca de 15 mil assinaturas recolhidas, foram validadas e hoje entregues cerca de 12 mil, que representam a vontade de muitos portugueses que, por opção ou necessidade, motivados por aspetos éticos, ecológicos ou de saúde, seguem regimes de alimentação que diferem da norma, nomeadamente uma alimentação ovo-lacto-vegetariana ou estritamente vegetal (vegetariana).

Esta é uma iniciativa que surgiu em fevereiro de 2015, pela mão de Nuno Alvim, vegano e membro da Associação Vegetariana Portuguesa (AVP), após verificar, pela experiência pessoal e pelo diálogo com várias pessoas, a necessidade de mobilizar o público para esta causa, com o objetivo de sensibilizar a casa da democracia portuguesa para a real necessidade de tantos cidadãos.

Tal como a AVP, também o PAN – Pessoas – Animais – Natureza tem sentido esta necessidade e por isso deu entrada na Assembleia da República, no final de janeiro, de um projeto de lei pela inclusão de opção vegetariana em todas as cantinas públicas que pretende, precisamente dar resposta a uma evidência que o país precisa acompanhar.

Em 2007, existiam em Portugal cerca de 30 mil vegetarianos, segundo a Associação Vegetariana Portuguesa.

O aumento do número de pessoas a seguir este tipo de dieta, tem vindo a aumentar de ano para ano pelas mais diversas razões. Esta medida inclui uma função pedagógica, contempla motivos ambientais; motivos de saúde mas também impede a discriminação das pessoas que já seguem esta dieta mas que dificilmente conseguem fazer uma refeição fora das suas casas.

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