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Após insultos aos transmontanos, José Cid recua: “Foi um momento irrefletido”

No canal C, em entrevista a Nuno Markl, José Cid gozou com os transmontanos, a quem chamou de “pessoas medonhas, feias, desdentadas”, que “nunca viram o mar”. E defendeu uma ‘muralha da China’ para impedir que a música de Trás-os-Montes não chegue a outras zonas do País. Entretanto, já se arrependeu e pediu desculpas.

Através de uma nota da ACid Records, divulgada pelo Jornal de Notícias, José Cid emitiu um pedido de desculpas aos transmontados, gozados durante uma entrevista do músico ao canal Q.

“Injustamente, falei mal do público e do povo transmontano, apresento, por esta via, as minhas mais sinceras desculpas”, realça o músico, que justifica as suas palavras com “um momento irrefletido”.

“Admito, fui injusto com pessoas que gostam de mim, que sempre me apoiaram, ouviram e partilharam a minha música. Estou muito triste comigo”, refere a nova que o cantor enviou ao Jornal de Notícias.

Foi esta a forma encontrada por José Cid para serenar os ânimos, que se agitaram depois de uma entrevista ao Canal Q, na qual o músico teceu considerações que foram entendidas como um insulto a Trás-os-Montes.

O cantor entende que há um “grande prejuízo para a cultura portuguesa”, provocado por “alguma música” da região.

“Costumo dizer que devíamos construir uma muralha da China em Trás-os-Montes, para não deixar passar alguma música que vem de lá”, afirmou Cid.

Mas não foi tudo. “Essas pessoas do Portugal profundo já deveriam ter evoluído. Tenho discussões com pessoas que nunca viram o mar e nunca foram ao Pavilhão Atlântico… Pessoas assim, medonhas, feias, desdentadas…”, goza José Cid.

Veja o vídeo.

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