Desporto

“Nem ao meu pai permito que diga qual o jornal que leio”, afirma Carlos Anjos

Carlos Anjos, comentador afeto ao Sporting que participa no programa ‘Pé em Riste’, da CMTV, considerou que o discurso de Bruno de Carvalho na Assembleia-Geral foi “lamentável” e recusou cumprir a ‘ordem’ dada pelo presidente leonino, de não ler jornais nem ver televisão, exceto Sporting TV. “Não me passa pela cabeça que haja alguma pessoa que me diga: ‘o meu amigo vai começar a comprar o jornal a, b, ou c’”, realçou.

“Nem ao meu pai eu permito que me diga qual o jornal que leio, o canal de televisão que vejo, quais as pessoas que são minhas amigas”, revelou Carlos Anjos, nesta segunda-feira, na CMTV.

As diretivas do presidente não serão respeitadas pelo comentador.

“Há um valor que prezo: a liberdade, que me dá o direito de escolher com quem quero estar, com quem quero privar. Não admito a ninguém e muito menos a Bruno de Carvalho que ouse pensar o contrário”, explica.

“Eu não fui indicado pelo Sporting para estar aqui. Até fiquei assustado quando ouvi aquilo, de Bruno de Carvalho. Pensei que havia um contrato entre mim e o Sporting que eu desconhecia. Até que percebi que o Sporting nunca me deu rigorosamente nada para estar aqui”.

Carlos Anjos e todos os comentadores sportinguistas vão reunir hoje com o presidente do Sporting. “Vou sair de lá exatamente com a mesma condição: segunda-feira estou aqui de novo, na CMTV”, assegura.

“Não vou mudar de opinião. E se me passasse pela cabeça abandonar este programa, já não sairia. As palavras que ele disse teriam o efeito contrário. Os comentadores do Sporting são todos homens livres”, justifica.

Carlos Anjos recusa que o Sporting tenha algum défice democrático, mas entende que o dirigente foi excessivo.

“O que Bruno de Carvalho disse é lamentável. É um discurso lamentável. Acabou uma assembleia em que limpou tudo e, em vez de unir, fez o contrário”, concluiu.

Em destaque

Subir