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Ambulâncias do INEM têm monitores impróprios, denuncia o sindicato

Os monitores de sinais vitais que esta semana passaram a equipar as ambulâncias do INEM não são próprias para veículos, denuncia o sindicato, pelo que são propícios a avarias. Em comunicado, o INEM “reafirma a capacidade e a qualidade” dos monitores.

Há uma nova guerra no Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), agora a envolver os monitores de sinais vitais.

De acordo com uma denúncia do Sindicato dos Técnicos de Emergência Médica (STAE), os novos monitores, que esta semana passaram a estar disponíveis em várias ambulâncias, são de uso hospitalar, pelo que o uso dos mesmos nos veículos é contraproducente.

Ricardo Rocha, do STAE, referiu mesmo que a constante trepidação dos veículos já provocou várias avarias, acrescentando que os aparelhos foram concebidos para estarem fixos e não podem apanhar pó ou água, algo considerado “incompatível” com a atividade de uma ambulância de emergência.

Em comunicado, o INEM desmentiu a acusação “alarmista”, referenciando que a mesma carece “de evidências”, uma vez que as especificações do “Monitor de parâmetros vitais” cumpre “as normas e possuem os respetivos certificados de conformidade da UE”.

“O INEM, pelo que já foi apontado, reafirma a capacidade e a qualidade destes monitores para realizar ECG de 12 derivações de eletrocardiograma e transmissão de dados, que não é muito habitual executar em ambiente exterior, e que vão permitir um upgrade no atendimento e no socorro em emergência médica à população”, complementou o organismo, no mesmo comunicado.

Ainda de acordo com o INEM, “estes monitores – em uso, por exemplo, em Espanha e noutros países da UE – vão permitir implementar o protocolo de dor torácica, melhorando o que os nossos técnicos podem fazer” pelos pacientes.

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