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Amamentar também faz bem às mães, diz estudo

Mae_Amamentar_900Não é apenas a criança que beneficia com o ato de amamentar. Um estudo sugere que também as mães podem tirar benefícios do aleitamento materno, ao ficarem mais protegidas do cancro da mama e da diabetes

Uma nova pesquisa conclui que o aleitamento materno é bom para os bebés, mas também para as mães.

Já se sabia que o leite materno trazia benefícios para o bebé, em comparação com o biberão. Mas e para as mães? Há vantagens em amamentar?

Estudos anteriores já tinham demonstrado que sim. E novas pesquisas reforçam essa tese.

De acordo com um estudo, amamentar pode proteger as mulheres do cancro da mama e dos ovários. Ao mesmo tempo, este ato materno pode funcionar como um reinício do processo de metabolismo na mãe, ajudando a curar mulheres que tiveram diabetes gestacional.

As mulheres que amamentam apresentam menores riscos de sofrer de cancro da mama e dos ovários e são menos propensas a padecer de diabetes tipo 2 ou mesmo de artrite reumatoide. Por outro lado, amamentar traz benefícios para a saúde cardiovascular.

Eleanor Bimla Schwarz, professora de Medicina da Universidade da Califórnia, estima que, se os Estados Unidos conseguissem que a amamentação fosse universal, “poderiam apresentar menos 5000 casos de cancro da mama por ano e também menos 14 mil ataques cardíaco anuais”.

Estas descobertas vêm comprovar investigações anteriores, sobretudo no que diz respeito aos riscos de diabetes.

Um estudo de 2010 já tinha demonstrado – além dos benefícios do leite materno para o bebé – melhorias do estado de saúde da mãe.

Na altura, uma pesquisa da Universidade de Pittsburgh, nos EUA, indicava que as mulheres que não amamentam os filhos pelo menos durante um mês são mais propensas a desenvolver o diabetes tipo 2, em comparação com aquelas que alimentam os bebés com leite materno.

Esse estudo analisou mais de 2000 mulheres com idades entre 40 e 78 anos. Entre as mulheres que não amamentaram os filhos, 26,7 por cento tiveram diabetes mais tarde, o que compara com somente 18 por cento daquelas que alimentaram os filhos exclusivamente com leite materno pelo menos durante um mês e 17,5 por cento daquelas que não tiveram filhos.

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