Hoje é dia

5 de março, dia de recordar Volta, o inventor da pilha elétrica

A 5 de março recorda-se Alessandro Volta, físico italiano que inventou a pilha elétrica. Também neste dia morrem Manuel de Arriaga, primeiro Presidente português, e o poeta Pedro Homem de Mello. No dia 5 de março de 2013, parte Hugo Chávez, presidente da Venezuela.

Apaixonado pela eletricidade, Volta desde cedo começou a demonstrar a sua genialidade, apesar de só ter começado a falar aos 4 anos. Foi encaminhado pela família no sentido de seguir a carreira eclesiástica, mas aos 14 anos decidiu estudar física.

Viria a dar aulas na Universidade de Pavia, durante mais de duas décadas, até que recebe um convite do imperador Napoleão Bonaparte, para que fosse até Paris mostrar a sua invenção: a pilha elétrica.

Graças a esta invenção, foi nomeado conde, pelo próprio Napoleão. Morre a 5 de março de 1827, sendo que o seu corpo está enterrado na cidade de Como, em Itália. A sua pilha elétrica – o primeiro gerador estático até então – fica na história como uma das mais importantes criações do seu tempo.

Também a 5 de março, em 1770, dá-se o massacre de Boston: cinco norte-americanos são mortos por tropas britânicas, incidente que iria desencadear a Guerra da Independência dos Estados Unidos da América.

Em 1836, Samuel Colt produz o primeiro modelo de revólver (de calibre 34), no ano de 1933, enquanto na Alemanha o Partido Nazi vence as eleições com 44 por cento dos votos, Franklin D. Roosevelt declara o “feriado bancário”. O Presidente dos EUA encerra todos os bancos norte-americanos e congela todas as transações financeiras.

Já em 1946, Winston Churchill usa pela primeira vez a expressão “Cortina de Ferro” num dos seus discursos, na Universidade Westminster em Fulton, nos EUA.

A 5 de março de 1970, passa a vigorar o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares, ratificado por 43 países.

Em Portugal, nasce um jornal de referência: o Público é colocado nas bancas a 5 de março de 1990, conquistando prestígio na imprensa portuguesa.

Exatamente um ano mais tarde, no dia em que este diário de referência completa um ano de vida, o Iraque liberta todos os prisioneiros da Guerra do Golfo.

Neste dia, em 2013, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, perde a batalha contra o cancro. Chávez morre em Caracas, aos 58 anos, deixando o seu país em lágrimas.

Homem polémico, o comandante deixa a sua marca na história pelo apoio aos mais desfavorecidos, pela teoria anti-EUA e por um autoritarismo que colocou em causa a democracia, segundo algumas ONG, como a Human Rights Watch.

Nasceram a 5 de março Henrique II de Inglaterra (1133), Gerardo Mercator, cartógrafo flamengo (1512), Jacques Babinet, físico francês (1794), Étienne-Jules Marey, inventor e fotógrafo francês (1830), Artur de Magalhães Basto, professor e historiador português (1894), Momofuku Ando, empresário japonês, rei do macarrão (1910), Luís Filipe Lindley Cintra, filólogo e linguista português (1925), Felipe González, político espanhol (1942), Eddy Grant, músico da Guiana (1948), e Andy Gibb, cantor britânico (1958).

Morreram neste dia Leonor de Castela, nobre espanhola (1416), Antonio de Correggio, pintor italiano (1534), Nuno da Cunha, fidalgo português e governador da Índia (1539), Alessandro Volta, físico italiano (1827), e Pierre Simon Laplace, matemático francês (1827).

Morreram também Manuel de Arriaga, primeiro Presidente de Portugal (1917), Estaline, ex-dirigente da União Soviética (1953), Afonso Duarte, poeta português (1958), Pedro Homem de Mello, poeta português (1984), Joel Serrão, historiador português (2008), e Hugo Chávez, presidente da Venezuela (2013).

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