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Alerta no Dia Mundial do Coração: Andamos a correr graves riscos

Nós tratamos muito mal o coração. Basta ver os números alarmantes da hipertensão. E é tão fácil melhorar a saúde cardíaca e, por consequência, a qualidade de vida…

Por iniciativa da Federação Mundial do Coração (WHF, na sigla internacional), hoje assinala-se o Dia Mundial do Coração: não há motivos para festejar, mas sim alertas para partilhar.

As doenças cardiovasculares (incluindo cardiopatias e o acidente vascular cerebral) são já a principal causa de morte a nível mundial, quando bastam pequenas alterações para cuidarmos melhor do nosso coração, lembrando sempre que uma melhor saúde cardíaca traz melhor qualidade de vida.

Em 2015, mais de 17 milhões de pessoas (31 por cento dos óbitos) morreram por causa de uma doença cardiovascular. O cancro, no segundo lugar entre as causas de morte, foi responsável por ‘apenas’ 8,2 milhões de fatalidades.

Como comparativo, saiba que as doenças respiratórias tiraram a vida a quatro milhões de pessoas e a diabetes matou milhão e meio.

“O coração está no centro da sua saúde e é fácil dar-lhe o cuidado que merece”, sublinha a WHF, a maior organização de cardiologia do mundo.

Não será a primeira vez que lê estes conselhos, mas nunca é demais insistir: é preciso comer de forma mais saudável, realizar algum exercício diário (nem que seja caminhar um pouco), reduzir o consumo de álcool e deixar de fumar.

O objetivo da WHF é reduzir em 25 por cento, até 2025, as mortes cardiovasculares precoces (pessoas com menos de 60 anos): as estimativas atuais apontam para 23 milhões de mortes em 2030.

A fundação revelou ainda outros números para chamar a atenção para esta tragédia silenciosa: o número de diabéticos na Europa aumentou 50 por cento em dez anos, uma em cada dez crianças em idade escolar sofre de obesidade (e com menos de 5 anos já são 42 milhões) e há mais de mil milhões de fumadores.

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