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AirPods lançados com o iPhone 7 podem ter consequências graves para a saúde

airpods_apple_bluetoothA Apple apresentou o iPhone 7 com pompa e circunstância, embora uma das novidades do gadget, a remoção da entrada de 3.5mm, para os auscultadores, não tenha agradado os fãs da marca. Em causa está o facto de os AirPods serem bastante caros e fáceis de perder.

Agora, investigadores e especialistas vieram alertar para as consequências que os AirPods podem ter na saúde dos utilizadores. Em causa estão as micro-ondas que estes auscultadores por Bluetooth transmitem e o facto de serem nocivas para o cérebro.

“Estamos a brincar com o fogo, afirmou Joel Moskowitz, professor na Escola de Saúde Pública na Universidade da Califórnia em Berkeley, ao Daily Mail. Porque é que alguém haveria de inserir dispositivos que emitem micro-ondas dentro dos ouvidos, ao lado de cérebro, quando há formas mais seguras de usar o telemóvel?”

Exposição às radiações nos dispositivos móveis sempre houve, quer através da norma Bluetooth, quer através do Wi-Fi. A questão é que, sendo uns auriculares para ouvir música, essencialmente, o tempo submetido às micro-ondas pode ser maior do que o tempo no atendimento de uma chamada.

Joel Moskowitz aconselha mesmo o uso do smartphone com auscultadores (com fio) ou em modo mão-livres. Só assim se evita a exposição cerebral às micro-ondas transmitidas por estes aparelhos. É que, como o mesmo explica, o uso prolongado deste tipo de dispositivos – a ouvir música, por exemplo – pode afetar a camada existente entre o sangue e o cérebro que protege o órgão de toxinas.

Apesar de engenheiros da Apple afirmarem que a frequência dos AirPods está dentro dos parâmetros da Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos, a verdade é que vários especialistas em saúde pública, que estudam os efeitos dos campos eletromagnéticos, afirmam que estes valores estão aquém do que seria necessário para proteger os utilizadores.

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