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Agressões de Beauté a Luís Borges investigadas pelo Ministério Público

O caso de violência doméstica relatado por Eduardo Beauté no Facebook (com Luís Borges como vítima) será investigado pelo Ministério Público, avança o Diário de Notícias. Num post no Facebook, o cabeleireiro dá conta de agressões, quando mantinha uma relação com o manequim Luís Borges. Há um inquérito em curso.

A confissão é longa e surge como “resposta a uma mensagem” enviada por Luís Borges, “que ameaça expor publicamente uma fotos que diz ter em seu poder e que provam” e que provam agressões violentas.

“Depois dessas ofensas, levantei-me e dei-lhe uma surra que lhe possa ter deixado algumas marcas físicas, mas nada de grave e ainda assim, nenhuma lhe doeu mais do que violência verbal que eu fui vítima ao longo de cerca de três anos”, escreveu Eduardo Beauté.

A revelação surge depois de Luís Borges ter publicado no Facebook uma imagem de Lurdes. Beauté, alegando que o ex-marido não teria “deveres e direitos” jurídicos sobre a menina, exigiu que tal foto fosse apagada.

Uma agressão que Eduardo Beauté acaba de confirmar embora sem “motivo de ter mazelas no corpo ao ponto de as registar fotograficamente”. Ocorreu “há umas semanas”, quando Luís Borges foi a casa do cabeleireiro “para um acordo em alguns pontos que não estavam bem resolvidos”.

“Não passou muito mais de um minuto que a conversa descambasse​, porque o Luís partiu logo para a agressão verbal, como já vinha sendo hábito há cerca de três anos (…). Começou por me chamar de bipolar, mentiroso compulsivo e que eu recebia homens para dormir comigo na frente dos meus filhos. O que de todo não corresponde à verdade (…). Foi aí que eu perdi o controlo em mim, porque estava a ser posto em causa o respeito que tenho pelos meus três filhos. Pois ele estava a difamar-me e a levantar falsos testemunhos, mexendo com a minha honra e dignidade enquanto pai e ser humano”, justificou Eduardo Beauté.

Perante este relato, deu origem a um inquérito do Ministério Público, sendo que decorrem diligências no Departamento Central de Investigação e Ação Penal de Lisboa.

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