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Acusada de plágio, Joana Vasconcelos chama “coisa pendurada” ao terço original

‘Suspensão’, o terço gigante da autoria de Joana Vasconcelos, obra inaugurada em Fátima, tem fortes semelhanças com outro terço gigante, criado por Osmar Sales há quase duas décadas, para uma festividade de Vila Velha, no estado brasileiro de Espírito Santo.

Desde então, esse terço é erguido, todos os anos, marcando a celebração da Festa da Penha, naquela cidade do Brasil.

Pouco depois da inauguração da obra em Fátima, surgiram acusações de plágio, com a artista portuguesa como alvo. Veja aqui as semelhanças entre as duas criações.

O Público falou com Joana Vasconcelos, que rebateu todas as críticas, apontando as diferenças entre as duas criações.

“A minha obra é feita em plástico e não em esferovite como a outra. Além disso, a minha obra tem uma escala adaptada à arquitectura. Não é uma coisa pendurada entre duas palmeiras”, referiu Joana Vasconcelos, ao jornal Público.

Dos argumentos da artista portuguesa destaca-se a expressão “coisa pendurada”, o que pode ser entendido como desvalorização de uma criação artística afinal de tudo tão semelhante com ‘Suspensão’.

O curioso é que o próprio Osmar Sales revela que se inspirou noutro terço gigante, que já existia e que foi criado quando o Papa João Paulo II visitou o Rio. Um terço em esferovite foi erguido nos céus, com recurso a balões de hélio.

A experiência, muito arcaica, levou Osmar a criar uma obra mais cuidada. Uma obra a que Joana Vasconcelos chama “coisa”.

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