Hoje é dia

18 de julho, nasce a Fundação Calouste Gulbenkian

A Fundação Calouste Gulbenkian, espaço de cultura por excelência, foi criada a 18 de julho de 1956, em resultado da herança de um colecionador de arte, que deu nome à instituição. Hoje, cumpre mais um aniversário.

Hoje é dia de soprar velas à Fundação Calouste Gulbenkian, criada com a herança de Calouste Gulbenkian, neste dia, e que desde 1956 vem construindo a reputação de um dos mais importantes espaços culturais portugueses.

A fundação nasce da generosidade de um homem – Calouste Gulbenkian – um devoto às artes, cuja paixão lhe permitiu reunir um vasto espólio, uma extraordinária coleção com peças sobretudo europeias e asiáticas, com mais de 6000 peças.

Aquando da sua morte, em 1955, Gulbenkian doou todos os seus bens a Portugal. Era a génese da Fundação Calouste Gulbenkian, que foi alargando as suas margens de ação cultural, através de inúmeras atividades, num espaço que concentra dois museus (arte antiga e contemporânea), bibliotecas, salas de espetáculos, uma orquestra e um coro.

Desse espólio constam obras que vão desde os mestres primitivos à pintura impressionista, além de outras obras-primas de arte, que já viajaram por diversas galerias mundiais, de Londres a Washington.

Carpaccio, Rubens, Van Dyck, Rembrandt, Gainsborough, Romney, Lawrence, Fragonard, Corot, Renoir, Boucher, Manet, Degas e Monet são alguns autores de obras que pertencem à Fundação Calouste Gulbenkian, que conta também um importante espólio de escultura, cerâmicas orientais, manuscritos, livros, mobiliário, tapeçarias, joalharia e medalhas do Renascimento.

Calouste Gulbenkian quis que a sua coleção reunida ao longo de uma vida ficasse exposta num mesmo local. E deste desejo nasce a fundação que doou a Portugal. O edifício-sede e o parque da Fundação Gulbenkian foram classificados, em 2010, como Monumento Nacional.

Neste dia 18 de julho, em 1870, a Igreja Católica promulga o dogma da infalibilidade do Papa e em 1898 Marie Curie e Pierre Curie anunciam a descoberta de um novo elemento químico, batizado de “Polónio”.

Também neste dia, em 1925, Adolf Hitler publica a Mein Kampf [A Minha Luta], no qual expressa os seus ideais antissemitas, racistas e nacional-socialistas, adotados pelo partido nazi.

Nos EUA, é fundada em 1968 a Intel, empresa norte-americana, enquanto o Brasil se despede de Pelé, que veste pela última vez a camisola do escrete, a 18 de julho de 1971.

Igualmente neste dia, em 1993, Benazir Bhutto toma posse como primeira-ministra do Paquistão, para o segundo mandato, depois de, em 1988, se ter tornado na primeira mulher a ocupar este cargo num estado muçulmano moderno.

Nasceram a 18 de julho Robert Hooke, cientista inglês (1635), Giovanni Bononcini, compositor italiano (1670), Hendrik Lorentz, físico holandês, Nobel da Física (1853), Simon Bolivar Buckner Jr., general norte-americano (1886), Nelson Mandela, presidente da África do Sul (1918), John H. Glenn, Jr., astronauta e político norte-americano (1921), Thomas Kuhn, filósofo norte-americano (1922), Roald Hoffmann, químico polaco, Nobel da Química (1937), e Hartmut Michel, químico alemão, Nobel da Química (1948).

Morreram Godofredo de Bulhão, primeiro soberano do Reino Latino de Jerusalém (1100), Caravaggio, pintor italiano (1610), D. Manuel de Meneses, general português da Armada Real, cronista-mor e cosmógrafo-mor (1628), António Vieira, padre jesuíta, diplomata e escritor português (1697), Jane Austen, romancista britânica (1817), Thomas Cook, empresário inglês (1892), Eugene Shoemaker, geólogo e astrónomo norte-americano (1997), Raul Cortez, ator brasileiro (2006), e João Ubaldo Ribeiro, escritor, jornalista e professor brasileiro (2014)

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