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13 de abril, o Teatro Nacional D. Maria II abre as portas

A 13 de abril de 1846, o Teatro Nacional D. Maria II é inaugurado, durante as comemorações do 27.º aniversário de D. Maria II. Mais do que um espaço de artes, trata-se do símbolo da fundação e organização do teatro português, que Passos Manuel solicitara, anos antes, a Almeida Garrett.

Localizado na Praça de D. Pedro IV, em Lisboa, o Teatro Nacional D. Maria II abriu as portas ao público a 13 de abril de 1846, com o drama ‘O Magriço e os Doze de Inglaterra’, de Jacinto Aguiar de Loureiro, apresentado na inauguração.

Este símbolo da arte lusa assinala hoje mais um aniversário, mas a verdade é que o a história do Teatro Nacional D. Maria II começa a escrever-se cerca de 10 anos antes. Após a Revolução de 9 de setembro de 1836, Passos Manuel assume a liderança do Governo e, poucos meses depois, decide fundar e organizar o teatro português.

Por portaria régia, incumbe Almeida Garrett, escritor e político, de pensar o teatro português, “sem perda de tempo”, traçando “um plano para a fundação e organização de um teatro nacional que, sendo uma escola de bom gosto, contribua para a civilização e aperfeiçoamento moral da nação portuguesa”.

Ao celebrarmos mais aniversário do Teatro Nacional D. Maria II, estamos, no fundo, a homenagear personalidades que contribuíram para a Cultura portuguesa, como Almeida Garrett, que ficou responsável pela criação da Inspeção-Geral dos Teatros e Espetáculos Nacionais e do Conservatório Geral de Arte Dramática.

Liderando um projeto de Passos Manuel, Almeida Garrett instituiu ainda prémios de dramaturgia e criou regras de defesa de direitos de autor, ao mesmo tempo que pensou um Teatro Nacional onde “decentemente, se pudessem representar os dramas nacionais”.

A História de 13 de abril conta-se também com a assinatura da Declaração Conjunta Luso-Chinesa, em 1987. Aníbal Cavaco Silva, primeiro-ministro da República Portuguesa, e Zhao Ziyang, seu homólogo da República Popular da China, rubricam em Pequim, neste dia, o acordo da devolução de Macau à República Popular da China, que viria a suceder a 20 de dezembro de 1999.

Nasceram no dia 13 de abril Margarida III, Condessa da Flandres (1350), Catarina de Medici, rainha consorte de França (1519), Francisco Xavier de Távora, administrador colonial português no Rio de Janeiro (1687), Thomas Jefferson, terceiro Presidente dos EUA e principal autor da declaração de independência (1743), Thomas Lawrence, pintor inglês (1769), Sebastião de Arriaga, militar português (1774), e Jean Pierre Flourens, fisiologista francês, criador da ciência experimental cerebral e pioneiro na anestesia (1794).

Nasceram ainda Alexander Alexandrov, compositor soviético (1883), Robert Watson-Watt, físico inventor escocês (1892), Samuel Beckett, dramaturgo e escritor irlandês (1906), Margaret Price, soprano galesa (1941), Jerónimo de Sousa, secretário-geral do Partido Comunista Português (1947), Mário Crespo, jornalista português (1947), e Christopher Hitchens, jornalista, escritor anglo-americano (1949).

Morreram neste dia o Czar Boris Godunov (1605), Jean de La Fontaine, poeta francês (1695), Johann Gottlieb Goldberg, organista e compositor do barroco e clássico alemão (1756), Carlo Carrà, pintor italiano do futurismo (1966), Ralph Kirkpatrick, músico norte-americano (1984), e D. António Ferreira Gomes, Bispo do Porto (1989).

Hoje, assinala-se o Dia Internacional do Beijo. Segundo especialistas, beijar traz benefícios para a saúde física e mental.

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