Hoje é dia

12 de setembro, morre Júlio Dinis, “suave e terno romancista”

Nasceu no Porto, a 14 de novembro de 1839, e faleceu na mesma cidade, na Rua Costa Cabral, a 12 de setembro de 1871. Rubricou uma carreira literária brilhante, sob o pseudónimo de Júlio Dinis.

Hoje é dia de recordar um dos grandes nomes da literatura portuguesa, autor de ‘Uma Família Inglesa’ (1868), ‘A Morgadinha dos Canaviais’ (1868) e de ‘As Pupilas do Senhor Reitor’ (1869), entre outras obras de grande relevância.

Formou-se na Escola Médico-Cirúrgica do Porto, exerce como médico, mas é traído pela saúde, que o impede de prosseguir a carreira.

Acaba por viajar para Ovar e para a Madeira, onde se dedica à literatura, ao mesmo tempo que procura restabelecer-se da tuberculose, de que padecia, doença que vitimara a sua mãe, em 1845, e todos os seus oito irmãos.

É na busca pela cura que cria as suas obras que se tornaram referência. Morre com 31 anos, deixando na lápide da memória o título de “suave e terno romancista, cronista de afectos puros, paixões simples, prosa limpa”, escritor de transição entre o Romantismo e o Realismo.

Além daquelas três obras, escreveu ‘Serões da Província’, ‘Os Fidalgos da Casa Mourisca’ (em 1871, ano em que morre). Já a título póstumo são editados ‘Inéditos’ e ‘Esparsos’, bem como as suas ‘Poesias’, dois anos depois de Júlio Dinis morrer.

Apesar de ter perdido a mãe aos 6 anos e de enterrar oito irmãos, Júlio Dinis viu sempre o mundo de forma otimista, com um sublinhado na fraternidade, no amor e na esperança.

Nasceram a 12 de setembro Auta de Souza, poetisa brasileira (1876), Jesse Owens, atleta e líder civil norte-americano (1913), Amílcar Cabral, um dos fundadores do PAIGC (1924), e Paulo Portas, jornalista e político português (1962).

Morreram neste dia D. Afonso VI (1683), Júlio Dinis, médico e escritor português (1871), William Boyd, ator norte-americano (1972), Steve Biko, ativista político sul-africano (1977), e Johnny Cash, cantor norte-americano (2003).

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